quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Escola & Família

Criar os filhos, educá-los, prepará-los para agir com responsabilidade e segurança no conturbado mundo em que hoje vivemos é uma tarefa tão exigente e desafiadora quanto prazerosa e gratificante.
Considerando que o ser humano aprende o tempo todo, nas mais diversas instâncias que a vida lhe apresenta, o papel da família é fundamental, pois é ela que decide, desde cedo, o quê seus filhos precisam aprender, quais as instituições que devem freqüentar, o que é necessário saberem para tomarem as decisões que os beneficiem no futuro.
Escolher a escola adequada às expectativas da família e que, ao mesmo tempo, seja do agrado da criança, é um empreendimento cujo sucesso depende, em grande parte, da perspicácia e habilidade dos pais ao avaliar diferentes propostas. Estar atento ao projeto educativo e ao perfil disciplinar da instituição auxilia a optar por aquela cujos valores e fundamentos mais se assemelhem aos da família em termos de exigências, posturas, visão de mundo. Conhecer as dependências e possibilidades da escola, seus diferenciais, bem como os profissionais que estarão encarregados da educação de seu filho também é recomendado.
Tanto quanto a convivência e o relacionamento familiar são fatores fundamentais para o desenvolvimento individual, a inserção da criança no universo coletivo, a mediação entre ela e o mundo, entre ela e o conhecimento, sua adaptação ao ambiente escolar, o relacionamento com os professores e funcionários da Escola, a convivência com os colegas, são fatores decisivos para o seu desenvolvimento social.
Entender o indivíduo como parte de um sistema, ou todo, organizado, com elementos que interagem entre si, influenciando cada parte e sendo por ela influenciado, traz uma luz à compreensão acerca do desenvolvimento humano, contribuindo para a reflexão sobre os contextos familiar e escolar, que tanto podem ser elementos de continência, inclusão e segurança, como fontes de conflitos, com ênfase nas perdas que se podem apresentar no percurso.
Família e escola são pontos de apoio e sustentação ao ser humano; são marcos de referência existencial. Quanto melhor for a parceria entre ambas, mais positivos e significativos serão os resultados na formação do sujeito. A participação dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. Vida familiar e vida escolar são simultâneas e complementares. É importante que pais, professores, filhos/alunos compartilhem experiências, entendam e trabalhem as questões envolvidas no seu dia- a- dia sem cair no julgamento “culpado x inocente”, mas buscando compreender as nuances de cada situação, uma vez que tudo o que se relaciona aos filhos tem a ver, de algum modo, com os pais e vice-versa, bem como tudo que se relaciona aos alunos tem a ver, sob algum ângulo, com a escola e vice-versa.
Assim, cabe aos pais e à escola a preciosa tarefa de transformar a criança imatura e inexperiente em cidadão maduro, participativo, atuante, consciente de seus deveres e direitos, possibilidades e atribuições.
Joana Maria Rodrigues Di Santo
Psicopedagoga

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

A VOCÊ, PAI!


Texto do Prof. Luiz Machado, Ph.D
Adaptado por Ana Cristina
Se alguém quiser saber o que é pai, podemos dizer que não é propriamente uma determinada pessoa escolhida pela Natureza, mas sim uma função, isto é, um papel a ser desempenhado por um indivíduo. Pai é, então, aquele que ampara, que ajuda, que orienta, que dá afeto...

A função de pai pode ser exercida porque foi selecionada pela Natureza, pelo padastro, pelo padrinho, por um avô, um tio, até mesmo por uma instituição que abrigou a pessoa quando ela precisava. Os pais querem o melhor para seus filhos. Que isso quer dizer?

A resposta é:

– que seus filhos sejam destemidos (embora muitas vezes lhes incutam medo, na suposição de que assim os educam);

– que sejam inteligentes (apesar de, geralmente não saberem como criar as condições para que eles desenvolvam a inteligência);

– que sejam criativos (não obstante, às vezes gerarem bloqueios ao desenvolvimento da criatividade deles);

– que sejam empreendedores (mas às vezes tolhem suas iniciativas, seus arrojos);– que sejam independentes (mesmo fazendo coisas para que eles fiquem dependentes da aprovação dos pais);

– que sejam autoconfiantes (embora estejam sempre recomendando cuidado, em excesso);

– que tenham elevada auto-estima (mas em certos momentos incutem sentimentos de culpa e de menos-valia);

– que nutram valores morais e éticos (apesar de nem sempre darem o exemplo);

– que sejam sinceros (inobstante mentirem para eles e para os outros em sua frente).

Realmente, não é fácil ser um pai perfeito, mas há muitos modos de ser um bom pai.


PAI,
Que o amor por seus filhos possa ser para eles um testemunho do amor de Deus.
Parabéns pelo seu dia!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Pensamento de Paulo Freire

Enviado por Margareth

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador. A Gente se faz educador, a gente se forma como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”.
Paulo Freire

Espero que todos os "educadores" realmente acreditem na educação e
continuem fazendo a sua parte.