segunda-feira, 24 de março de 2008

Inspirar



Inspirar é um processo vital ao ser humano.

É acender a chama que existe em cada um de nós, e deixar fluir o vigor da vida.

E a inspiração está nas coisas mais simples:

-Na natureza

-Em bons livros

-Em fazer o que se gosta

-Em aprender e ensinar

-Em recordar os melhores momentos da vida, para criar momentos de vida ainda melhores.

Está em sonhar com o futuro e realizar este sonho, e quando estiver extraordinariamente repleto de inspiração, divida a sua chama.

Inspire pelo seu exemplo.

Partilhe seu conhecimento, sua experiência, sua historia.

Inspire à paz, à evolução e à superação de obstáculos .

Traga à tona o que as pessoas têm de melhor, pois inspirar é dar a vida aos sonhos.

Inspire outras pessoas à acreditar no futuro, a despertar seu espírito criador e a acreditar em si mesmas, para que façam coisas nunca imagináveis.

Inspirando pessoas a expressarem o melhor de si mesmas.....


A ORIGEM DA PALAVRA SINCERO


A palavra SINCERO foi inventada pelos romanos.

Eles fabricavam certos vasos de uma cera especial.
Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto - um colar, uma pulseira ou um dado - que estivesse colocado no interior do vaso.
Para o vaso assim, fino e límpido, dizia o romano vaidoso: "Como é lindo! Parece até que não tem cera!"
“ Sine cera” queria dizer ”sem cera”, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixa ver através de suas paredes e da antiga cera romana.
O vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado. Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os verdadeiros sentimentos de seu coração.

SINCERA é uma palavra doce e confiável, é uma palavra que acolhe. É essa a palavra que deveria estar no vocabulário de todos nós.

LIMITES

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história. O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos. Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito. À medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas, à medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim. Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para ser os melhores amigos e "tudo dar" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade. É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.

Os limites abrigam o indivíduo.

Com amor ilimitado e profundo respeito.


Monica Monasterio (Madrid-España)